quinta-feira, 24 de novembro de 2011

2° Maneira de ser Feliz: Dançar

Faziam três anos que eu estava fora da dança, mas não tão distante dela, já que até na minha monografia abordei esse assunto (post aqui) . Mas esse ano finalmente consegui voltar para as aulas de Ballet Clássico e Contemporâneo e lembrei o quanto que a Dança me faz feliz.
Isso porque é muito bom estar engajado e envolvido em uma atividade que você goste e que você possa explorar e potencializar suas capacidades e qualidades. Nesse caso, explorar as possibilidades de expressão corporal através da movimentação da dança. 

E isso é muito bom!!Não dá para explicar a experiência prazerosa, intensa, recompensadora e libertadora que é dançar. É um processo de descobrir a si mesmo.

Sem contar as amizades que você faz através da dança. São companheiros que você vai levar para o resto da sua vida. Muitas das pessoas com quem danço hoje estão presentes há muito tempo na minha vida, desde o início dessa história de Dança. E essa parte é maravilhosa, pois deles vem a motivação, o apoio, companheirismo, aprendizado e muitas risadas, sempre!
E por último tem a deliciosa parte do Camarim! A preparação, a maquiagem, o spray fixador, o nervosismo e a adrenalina de estar prestes a entrar no palco!

Isso tudo com certeza me traz felicidade!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

1º Maneira de ser Feliz: Ir no cinema com quem você gosta.


Acredito que a felicidade é feita de pequenas coisas e momentos, e é como define a superinteressante, na edição de abril de 2005 : "A felicidade é uma cenoura pendurada numa vara de pescar amarrada no nosso corpo. Às vezes, com muito esforço, conseguimos dar uma mordidinha. Mas a cenoura continua lá adiante, apetitosa, nos empurrando para a frente".
Vivo em busca dessas mordidas, que podem ser  grandes ou pequenas, e uma delas com certeza é ir no cinema  com a pessoa que eu amo. Simplesmente pelo fato de que ter uma boa companhia já  é motivo de felicidade, e se juntados com o prazer de assistir um bom filme e comer pipoca com suco   de goiaba,   esse momento se torna maravilhoso!
E é claro que também pode ser um filme em casa mesmo!! Com direito à salgadinhos, coca-cola, muito carinho, beijos e risadas!

domingo, 20 de março de 2011

O corpo Híbrido dentro das Experiências Artísticas

Finalmente resolvi postar um pouco da minha monografia, que parecia que não ia ficar pronta à tempo, viu!!
A minha pesquisa buscou compreender as relações estabelecidas entre o corpo, tecnologia, arte e principalmente dança. Esse processo de hibridização é explicitado na dança do americano Merce Cunningham e do grupo Cena 11, de Florianópolis. A pesquisa discute essas relações seguindo o seguinte caminho: O corpo, o corpo cênico, corpo x tecnologia, A dança, a convergência dos saberes, processos híbridos na arte, e por fim a proposta de Merce Cunningham e do grupo Cena 11 de dança.


Muito obrigada à todos que fizeram parte desse processo!

quarta-feira, 9 de março de 2011

"Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?"

Recentemente li o livro "O dia do Curinga" de Jostein Gaarder (o mesmo autor de "O mundo de Sofia"), e decidi compartilhar isso com vocês, pois achei o livro realmente muito interessante, já repeti isso inúmeras vezes para o meu namorado, coitado! hahaha. Além de ter uma narrativa fantástica, com viagens, mitos gregos, náufragos, cartas de baralho, ilhas misteriosas e maldições de família, o livro é repleto de reflexões e filosofia.
Uma coisa interessante no livro é que ele é dividido em 53 capítulos, um para cada carta de baralho, e uma para o curinga, que acaba representando, no livro, aquele que é diferente, que questiona as coisas e a sua própria existência: "Toda manhã vocês se levantavam e saíam para o trabalho. Na verdade, porém, vocês nunca estiveram acordados. Pode ser que vocês tenham visto o sol, a lua e as estrelas no céu, e também tudo o que existe e se move pela terra... mas vocês nunca viram essas coisas como elas realmente são. No caso do curinga é diferente, pois ele veio ao mundo com o defeito de ver coisas demais e de ver todas elas em profundidade!"

"Se há um Deus, que nos criou, então de uma certa forma somos artificiais aos seus olhos. Falamos besteiras, discutimos e brigamos entre nós.Depois nos separamos e morremos (...)Somos super inteligentes: sabemos construir bombas atômicas e foguetes para ir a lua. Mas nenhum de nós se pergunta de onde veio. A gente simplismente se contenta em estar por aqui, dividindo com os outros este espaço."

Sinopse do livro aqui.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Desafios de um Chá-Bar Balada

Tive a honra de contribuir um pouquinho com os preparativos de um chá-bar de uma pessoa maravilhosa que adoro muito e que foi muito importante nessa etapa da minha vida: minha amiga, professora e orientadora Carol Goos. Bom, vou contar um pouquinho para vocês como foi isso!

Primeiro Desafio:
A proposta era: Fazer um convite que contesse as fotos preferidas dos noivos, assim como uma pequena historinha deles...!
Quem conhece a Carol já sabe que foi difícil escolher essas fotoos! Se fosse por ela, todas mereciam ir para o convite! "Então quantas eu tenho que escolher? Umas 15?" xD
Bom, ao final de uma longa tarde no quarto da Carol, munidas de um note, uma pasta de fotos, água, biscoitinhos e palitinhos apimentados (era isso mesmo?) chegamos à 08 fotos e 01 layout:


(As legendas os dois pombinhos fizeram juntos e me mandaram depois)

Segundo desafio:
Ok, ficou lindo, mas e as informações?!
Bora lá fazer o anexo, que no final ficou assim:

Terceiro desafio:
No chá-bar não podia faltar a árvore dos desejos!!
Vi a ideia no blog da Kátia Bonfadini e logo sugeri à Carol que fizéssemos a nossa versão! A idéia era que cada convidado escrevesse em uma das folhas seus desejos para os noivos e a pendurasse na árvore.


Quem me conhece sabe que com certeza deixei para fazer tudo em cima da hora, né! Imprimi as folhas no dia do chá-bar e as levei para o salão de beleza, onde recortei as folhas, uma por uma, enquanto o cabelereiro fazia uma escova progressiva no meu cabelo!!
Depois peguei os galhos que tinha achado na rua e um vaso sem planta que minha mãe me emprestou e meu namorado veio me buscar com tudo isso.
Depois do desafio de por tudo isso no carro, e de quase ser abandonada no meio do caminho (algumas pessoas sabem do que estou falando), cheguei finalmente ao local do chá-bar!
De repente me vi sozinha no portão da festa com um monte de galhos na mão, um vaso aos pés, uma cestinha na mão e algumas lágrimas no rosto. Que sufoco!! Para mim eu tava parecendo uma louca de pedra!


Mas enfim! Carol querida me socorreu e me ajudou a montar a árvore:
Cada um pegava uma folha da cestinha, escrevia a mensageem e amarrava a folha na árvore. No final da festa ela estava cheia de folhas coloridas e com desejos!

Ufa! No final deu tudo certo! =)


Desejo todas as coisas boas que existem nesse mundo para esse lindo casal!
Parabéns Carol e Flávio!!

domingo, 14 de novembro de 2010

Um sábado na 29ª Bienal de São Paulo

Há quase um mês nossa turma de Design Digital foi visitar a Bienal de São Paulo, e aqui vou contar um pouco sobre essa inesquecível experiência!
Esse é o cartaz da Bienal com suas bússolas caseiras, e pesquisando mais achei interessante que é a primeira vez na história que o evento conta com uma equipe interna de design, que elaborou não só a identidade visual da exposição, como tudo que a envolve.
O website é de fácil navegação e o conteúdo é impecável e completíssimo, além de ter um design elaborado e bonito. Com certeza foi uma grande e agradável melhora em relação ao website da Bienal anterior:
Bom, mas agora vamos para a nossa experiência, que contou com o fotógrafo oficial da turma, Daniel Barreto, para registrar tudo! Valeu, Dani! =)
A primeira obra que nos encantou foi a instalação do artista brasileiro Henrique Oliveira: "A origem do terceiro mundo":
Ficamos muito impressionados com a arquitetura da "caverna". Foi muito boa e empolgante a sensação de descobrir cada canto do lugar, os diferentes caminhos que iam surgindo, os vários níveis que íamos descobrindo, e a beleza e complexidade do labirinto de formas orgânicas que compunham o espaço.
O artista tem na pintura um ponto de partida para suas obras espaciais: "Ao longo do tempo, texturas, pinceladas, cromatismos, escorridos e velaturas, justapostos e sobrepostos na pintura abstrata e gestual do artista, mutaram-se em retalhos de tapumes e de madeira laminada, coletados sistematicamente nas ruas da cidade".*
"A colagem e a modelagem sensual desses materiais precários, de aspecto áspero e rudimentar, resultam em obras imersivas; paredes, protuberâncias e becos que contaminam e tornam orgânica a arquitetura de qualquer espaço que venham a ocupar".*
A obra apresentada "toma como ponto de partida a pintura A origem do mundo, do pintor realista francês Gustave Courbet e desenvolve-se como um túnel instalado numa região por entre salas expositivas, explodindo e brotando, como o avesso de uma pele, no espaço aberto".*
Muito bom!
Nessa obra vimos vários compartimentos individuais, cada um com uma cama e travesseiros, cercados por um tecido que parecia algodão cru, com aberturas para entrar e sair. Haviam escadas e corredores centrais que davam acesso para cada um dos compartimentos, nos três níveis.

Essa obra é do artista Hélio Oiticica, e se chama "Ninhos"!
"Um dos elementos centrais de sua obra é a quebra de hierarquias entre o terreno da produção artística e o da vida ordinária. Festas de rua, construções improvisadas de artefatos domésticos e a arquitetura das favelas são tomadas como exemplos da porosidade entre as esferas, legitimando procedimentos e materiais oriundos da cultura popular".*
É de Oiticica também a bandeira "Seja marginal, seja herói", onde o artista homenageia Cara de Cavalo e Mineirinho, "dois bandidos violentamente mortos pela polícia do Rio de Janeiro, confrontando as ideias convencionais de justo e errado, de exercício legítimo de poder e abuso autoritário".*
A instalação "Longe daqui, aqui mesmo", dos artistas Marilá Dardot e Fabio Moraes também é muito interessante. É uma construção feita de tijolos com várias salas e portas, como um labirinto. Cada sala representa um livro diferente e é muito divertido tentar descobrir e percorrer todos os espaços e cantos da instalação.
"O terreiro Longe daqui, aqui mesmo é uma espécie de labirinto feito de cômodos e passagens estreitas que convergem para uma grande sala central, num elogio à leitura como ato criativo".*
Há também uma biblioteca composta, entre outras coisas, por livros que que são resposta à seguinte pergunta feita aos participantes da 29ª Bienal: “Com que livro você construiria sua casa?”
Outra curiosa instalação é a obra "Arroz e Feijão", criada durante a ditadura militar brasileira pela artista italiana Anna Maria Maiolino. Nela, brotam sementes de arroz e feijão em pratos de louça branca distribuídos numa imponente e longa mesa negra.
"Num monitor de vídeo, ao fim daquele ambiente sacralizado, semelhante a um altar, uma boca mastiga a comida que a artista toma como símbolo de morte e vida, tradição e renascimento, em uma sempre pulsante antropofagia cultural".* 
Essa obra é muito bacana também, pois é como uma "cápsula" em forma de uma figura geométrica espacial, composta, pelo que pude ver, por faces hexagonais e quadradas. Dentro me pareceu ser um mini ateliê, um local de trabalho: vários instrumentos, régua, tesoura, lápis, fitas, cola, papéis, cadernos, experimentos, projetos, obras, protótipos, objetos e coisas do tipo. Uma pessoa pode se fechar lá dentro!
A obra do artista colombiano Mateo López se chama "Palácio de papel" e é "uma papelaria inventada a partir de um módulo geométrico, que poderia ser combinado a outros módulos para compor edifícios, bairros ou cidades. Em seu interior, prateleiras e vitrines preenchidas por ferramentas de desenho, copiadas por outras ferramentas de desenho, constituem réplicas de objetos que poderiam assistir ao projeto de novas utopias".*
Gente, esse espaço é maravilhoso!! Paramos nesse lugar super gostoso para sentar, deitar e descansar um pouco debaixo da tenda  com direito a várias almofadas com camomila! Muito bom!

(Olha o estado que ficou minha franja, né!rs) O projeto é de Ernesto Neto e se chama "Lembrança e esquecimento". Realmente é um espaço que mexe com todos nossos sentidos, com os tecidos e malhas de diferentes texturas, os cheiros de condimentos,  a tenda e a enorme cama que configuram diferentes formas e cores. É um lugar que relaxa.
E fechamos o passeio assim:
Bom gente, é isso, ainda tem bastante foto para mostrar e queria falar mais coisas, mas essas foram algumas das que mais me marcaram!Talvez em outra hora mostro mais! 
Tem muita coisa que não deu para ver na bienal, uma tarde de sábado é pouquíssimo para ver tudo! =/

Todas as fotos são do nosso querido amigo Daniel Barreto, exceto as 5 fotos no cantinho da "Lembrança e esquecimento", que são da queridíssima Patrícia Barbosa.
* Todas as citações foram retiradas do website oficial da 29ª Bienal: http://www.29bienal.org.br/